A ideia de publicar a história “Saci Pererê, o menino mágico e travesso” deve ter quase dois anos. São aquelas histórias. Começa a escrever e coloca na gaveta. Muita gente passa por isso.
Eu pensei em publicá-la em um momento da minha vida muito difícil. Eu me peguei triste, muito triste e a cada momento de tristeza eu olhava para as minhas crianças. Tenho três.
O Marcelo D2 diz “eu me desenvolvo e evoluo com o meu filho”, pois é, isso acontece comigo. As minhas crianças adoram ler e passei a observá-las um pouco mais nos momentos de leitura e pensei “porque, não?”. É muito mágico vê-las, elas entram em um outro mundo. E comecei a pensar nos meus escritos, resgatá-los, relê-los e reescrevê-los. Resolvi publicar o livro.
Aprendi muitas coisas com pessoas. Presencialmente e na internet. Achei um site em que o autor explica todo o processo de criação do seu livro infantil “Projeto Momotaro – a lenda do menino pêssego” de Hideki Katsumoto. Tem ótimas dicas. Isso é bom para a gente saber que não estamos fazendo nada de diferente. Não precisamos reinventar a roda. Apenas precisamos aprender com outras pessoas. Isso é o que me proponho ao fazer este relato aqui.
No início, as etapas para publicação de um livro parecem relativamente simples. As minhas foram estas:
Escrever
Revisar
Diagramar
Imprimir
Divulgar
Lançar
Vender
Foto
Áudio
Site
Algumas das etapas dependem mais de você e outras menos. Acontece que eu levei um bom tempo nessa história de “eu vou publicar um livro”. Parece que livro infantil tem um que de fácil, não é?!
Que nada, estamos tratando de um público exigente. Criança não gosta de qualquer coisa, não dá para enganar criança. Elas são sinceras. Juro, quero a opinião das crianças que vão ler este livro.
Pois bem! Eu fiquei quase dois anos, primeiro porque muitas das etapas não dependiam de mim e segundo o processo é longo, é moroso. Toda atividade criativa precisa de tempo, a gente tem uma ideia, remói, remói, olha para a ideia, remói, remói, olha de novo, remói, remói...até que finalmente, a gente remói, remói....e por aí vai. Depois de um tempo, eu disse: BASTA! Acredito que tenha sido a mesma coisa para a ilustração. Mas isso o Yorhán Araújo conta em outro momento.