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  • Foto do escritorCida Chagas

A FOTOGRAFIA



Para a criação do site, eu precisei tirar umas fotografias. Minhas. Lá em casa, sou eu quem tiro fotografia de todo mundo. Esquecem de tirar minhas fotos e quando o fazem, eu saio toda torta, despenteada, babando. Acreditem, a galerinha lá em casa tem coragem de tirar fotos com eu babando, adoram me zoar. Ai eu contratei uma fotógrafa.

Mas não foi fácil achar alguém que atendesse ao meu chamado. Nunca pensei que fosse tão difícil tirar uma fotografia que não fosse num lambe-lambe. Numa loja que tinha curso para fotografia, peguei contatos de quatro fotógrafos, aliás, dois fotógrafos e duas fotógrafas. Um dos fotógrafos tinha acabado de ter filho, então estava se dedicando aos cuidados do filho e da esposa. Uma fotógrafa não me respondeu, a terceira fotógrafa até que me respondeu, eu acatei a sugestão dela da gente se encontrar em uma lanchonete, mas ela não me deu retorno, então a conversa morreu.


O quarto fotógrafo me respondeu. Mandou o link da sua página. Mas, a proposta inicial era muito além do que eu precisava. Ele oferecia um pacote com 50 fotos e eu iria pagar R$ 540,00. Era muito. Não sou modelo, nem atriz, o importante é o livro, não eu. Só queria uma foto, coisa pouca, para mostrar quem escreveu o livro e criou o site.

Falei com outro fotógrafo. Ele fazia trabalhos para autoridades em Brasília. Uma amiga o indicou. Para dizer a verdade, eu falei...”oi, eu sou Cida, eu estou precisando tirar umas cinco fotos para colocar no meu livro e para o site....”. Não terminei, ele disse “eu posso retornar depois...”. Até hoje.

Finalmente, consegui o contato de uma fotógrafa que se encaixou no que eu precisava. Ela iria cobrar R$ 60,00 a visita e R$ 15,00 cada foto. Mas, a gente marcou e desmarcou. Na primeira vez, caiu uma tempestade e olha, Brasília no final de maio, nem chuva tem, se acontecer é algo minguado. Fechou o tempo, caiu o céu. E eu estava toda pronta, maquiada (eu mesma fiz) e experimentando roupas. Tive que remarcar, não havia clima, literalmente – desculpa o trocadilho - para as fotos. Remarquei duas semanas depois. No dia da foto, a mãe da fotógrafa me liga, dizendo que a fotógrafa desmaiou e estava hospitalizada. Cancelei a maquiagem, deu tempo. É eu tinha contratado uma maquiadora dessa vez.Mas, não era só uma coisa pouca de uma foto para o livro e o site?! É, eu não queria sair sem uma produção mínima.

O resultado.

Eu encontrei a Andrea na Fujioka. Ela tirava cada foto por R$ 30,00. Fui lá, sem maquiagem profissional (desencanei, eu mesma fiz, “quem tem boca, vai a Roma), tirei duas fotos. Pronto. Utilizei no livro e no site.


Ufa! Como coisas tão simples podem dar tanta história?!

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